segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mário Marra esteve na FESBH e falou sobre a Copa de 2014

O comentarista esportivo Mário Marra foi um dos convidados para falar sobre os preparativos da copa do mundo no Brasil, na Semana da Comunicação 2011, da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. O convidado é ex- aluno da instituição e foi recebido com carinho pelos seus antigos professores e colegas presentes no encontro.
Todos sabem que a copa do mundo é uma grande vitrine para o país que a sedia. A qualquer tempo ela trás, além da visibilidade, um salto no desenvolvimento infraestrutural , cultural e produz um giro substancial na economia local. Como salientou o comentarista esportivo Mário Marra, com a Copa vêm também muitas pessoas que fazem funcionar todo um mecanismo. Essas pessoas por onde passarem irão "abrir a carteira". São torcedores, profissionais da comunicação, jogadores, dirigentes, etc.. Daí a necessidade de mais trabalhadores para receber o evento. Para atender essa demanda é necessário melhorar a infraestrutura e preparar mão de obra qualificada. Ganhos que não se perdem quando acaba o evento. Marra falou sobre cursos preparatórios para Copa que estão disponíveis pelo mundo, e ressaltou que, além de maior capacitação, falar inglês ou espanhol, mesmo os profissionais já no mercado terão que contar com a sorte para trabalhar na cobertura dos jogos, pois existe por trás de tudo isso um forte jogo de interesses que certamente falarão mais alto. Um dos pontos elevados da palestra foi falar sobre as limitações que a FIFA faz durante esse período, e de como o jeitinho brasileiro pode ajudar agora. Quando questionados se, mesmo com os prováveis problemas de infraestrutura, e sabendo que a Copa é da FIFA, o Brasil saberá aproveitar do evento para melhorar sua imagem lá fora, todos os convidados disseram que sim. Mário aposta num novo futebol após o campeonato mundial de 2014, "O futebol muda depois da Copa. Virão mais investimentos e maior repercussão internacional", afirma. Assim como os outros participantes do encontro, ele disse acreditar, realmente, que existirão brechas no mercado para que o povo brasileiro use suas ideias e ganhe dinheiro, mesmo com todas as limitações colocadas pela FIFA. Outro assunto levantado pelo jornalista foi a construção de uma arena multi uso em Recife, na comunidade STª Mônica, onde há pouco mais de três anos do evento, não existem ainda nem mesmo estradas compatíveis. O povo morador dos arredores sonha em ver os jogos, mas está a mais de um ano sem posto de saúde, segundo a reportagem de Marcos Zani, radialista, trazida por Marra ao auditório.A situação da obra em julho de 2010 para construção da arena de Recife não era muito diferente de hoje.Projeto ou sonho?"

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O asfalto e o verde em BH

         Praças de BH dividem espaço entre o verde e o asfalto, mas continuam trazendo bem star
                       



Praça Carlos Chagas - BH


          A cidade jardim, capital mineira, possui mais de 2 milhões de árvores, incluindo ruas, parques, áreas de preservação e cerca de 500 praças que permitem aos belo-horizontinos uma melhor qualidade de vida. É muita área verde! Estas praças são excelentes espaços para lazer e recreação, e também para a prática de exercícios físicos. Nelas ocorrem manifestações culturais, como apresentações de teatro, encontros religiosos, shows musicais, bandas e até orquestras sinfônicas. Durante a caminhada numa praça da cidade, o belo-horizontino pode vislumbrar não só a natureza e as diferentes pessoas que ali circulam como também os vários estilos arquitetônicos da cidade. O visual é  aconchegante e lúdico, mesmo nas praças onde o asfalto divide o palco com o verde, é possível sentir o espírito receptivo e alegre da cidade.











Praça da Assembléia



Faz parte do meu show

          Maria Conceição, 45 anos, conta que frequentou o local desde a juventude, e que ao conservar o hábito de passear pela praça sente que também está mantendo viva a sua história. Ela disse que sempre quando vai fazer caminhada na pista da Praça da Assembleia, relembra todos os seus momentos vividos ali. “Para mim, caminhar aqui é muito gratificante, mesmo sabendo de toda violência que nos cerca eu tento aproveitar ao máximo os prazeres que o ambiente pode oferecer. Olhar os passarinhos, as plantinhas bem cuidadas, as belas árvores, as crianças brincando, as pessoas passando, mesmo que apressadas... Faz parte do meu show! Me faz sentir viva, feliz! E ainda conto com a possibilidade de ter meu momento com Deus na igreja de Nossa Senhora, para mim essa praça é perfeita”, fala emocionada.



                      Preservação das praças não é preocupação só dos mais velhos


                                                      
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Veja mais: 



   


quinta-feira, 24 de março de 2011

Blocos Econômicos


      
      Com a globalização da economia mundial, a formação dos blocos econômicos torna-se indispensável. Eles chegam com a finalidade de facilitar o comércio desses países, promovendo assim a integração político-econômica entre seus membros.  Existem vários blocos econômicos espalhados pelo mundo que se dividem geralmente por afinidades e geografia. Entre os principais estão a União Europeia (U.E), O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), o Acordo de Livre comércio das Américas (ALCA), o Acordo de Livre comércio da América do Norte (NAFTA), a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), o Grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia, que possui grande poder bélico (G8) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

                    


A U. E.   Nasce na multipolarização do mundo se tornando o primeiro bloco econômico. Tudo começou em 1951 quando foi criada a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Em 1957, acontece o tratado de Roma com o nome de Comunidade Econômica Europeia (CEE - a “Europa dos Seis”), composta pela França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica e Alemanha. Em 1973 aderiram a Dinamarca, Irlanda e Reino Unido seguidos em 1981 e 1986 pela Grécia, Espanha e Portugal.  Em 1992 veio a consolidação do Mercado Comum Europeu que eliminava as barreiras alfandegárias entre os países membros, e logo no ano seguinte, 1993, quando o bloco passa a ser chamado formalmente de U.E. entra em vigor o Tratado de Maastricht assinado em 1991 na Holanda. Em 1995 Áustria, Suécia e Finlândia também aderem ao bloco e em 2004 ingressam mais 10 países, Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta e Chipre. E finalmente, em 1º de janeiro de 2007 a UE passa a ter 27 integrantes com a entrada da Romênia e Bulgária. Esse bloco é governado por um colegiado, o Conselho da União europeia. 


          


O MERCOSUL, se originou dos acordos comerciais entre Brasil e Argentina em meados dos anos 80. Ele foi criado em 1991 e é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio, onde cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros são comercializadas internamente sem tarifa de importação. A Venezuela pode aderir ao Mercosul ainda em 2011. Para que isso aconteça falta apenas a aprovação do Paraguai. O Chile e a Bolívia são membros associados da zona de livre comércio, mas não participam da união aduaneira. É que segundo cláusula de 1996 só podem integrar ao MERCOSUL nações democráticas. 

                Veja abaixo  uma pequena comparação entre a U.E. e o MERCOSUL




 

O NAFTA foi criado a partir do Tratado de livre comércio assinado entre o governo norte americano e o Canadense em 1988, e aderido pelos mexicanos em 1992. Em 1993 esse bloco é ratificado e consolida o intenso comércio na América do Norte ajudando a enfrentar a concorrência com a União Europeia. Em 1994 é estabelecido o prazo de 15 anos para total eliminação das barreiras alfandegárias entre as três nações. Neste mesmo ano, por causa desse acordo, o EUA prestou ajuda financeira ao México durante a crise cambial provocando grande repercussão na economia global. O ALCA, surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. Ele poderá se tornar o maior entre os blocos comerciais do mundo com um PIB de US$12 trilhões e uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas. Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo porque é a nação com a maior economia da América, que impõem suas vantagens além do que, assim poderiam exportar mais para as nações membros e com isso diminuir seu déficit comercial.  A maior crítica quanto a sua formação é que, mesmo com a criação do bloco e com a livre circulação de mercadorias, os produtos provenientes da América Latina continuariam tendo dificuldades para entrar no mercado americano por causa das barreiras não tarifárias aplicadas pelos EUA que seriam as leis antidumping, as cotas de importação e as normas sanitárias. O G-8 é formado pelos 7 países mais industrializados do mundo. França, EUA, Japão, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Canadá e a Rússia. Foi criado para coordenar a política econômica monetária mundial. Discute também, desde a década de 80, temas gerais como drogas, democracia e corrupção. A U.E. ocupa um lugar importante de observadora nas reuniões do G-8 através do presidente da comissão europeia e ainda pelo seu atual presidente.

                   



A APEC adquiriu características de bloco econômico em 1994 na conferência de Seattle. Nessa reunião seus membros se comprometeram em transformar o pacífico em uma área de livre comércio para criar um grande desenvolvimento econômico da região da Ásia e do pacífico. Isso porque o sudeste asiático tinha se transformado anteriormente em área de livre comércio, causando um grande impacto na economia mundial. A criação desse bloco trouxe um enorme crescimento nas exportações de matéria prima provenientes da Austrália para os países membros, aproximou a economia norte-americana dos países do pacífico, e também serviu para contrabalançar com as economias do Japão e Hong Kong (China). Esse bloco representa 46% das exportações mundiais, mas mesmo assim tem pouco valor em relação à Organização Mundial do Comércio. Ele está dividido, devido ao desacordo sobre o preço do petróleo. Muitos de seus membros são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em contra partida os associados do bloco que precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua. A CEI foi criada em 1991 e integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Não participam os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Esse bloco possui dois conselhos, um formado pelos chefes de Estados e outro pelos chefes de Governo que se encontram de três em três meses. As ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre a integração político-econômica. Existem muitos protestos contra a dominação Russa. Somente em 1997 conseguiram assinar, com exceção da Geórgia, um acordo que estabelecia uma união alfandegária para dobrar o comércio interno.
Sediada em Genebra, na Suíça, a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações.  




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Capacidade só não basta... Agora é correr atrás!

     Estudante do 7º P de jornalismo, Márcio Gonçalves Leão, 28 anos, veio do interior de Minas para trabalhar e estudar. Ele ainda não conseguiu nenhum trabalho nem estágio na área em que irá se formar. O jovem estudante dorme hoje em média três horas por dia, é o tempo que lhe resta na sua rotina de luta pela sobrevivência. Ele pretende com todo esse sacrifício alcançar conhecimentos e formação necessária para disputar uma vaga num concurso público.



     Márcio sente-se frustrado por não trabalhar na área em que se preparou e conta que teve que se desdobrar  numa entrevista para conseguir o último emprego. O jovem estudante acredita que seu futuro depende de vários fatores. “Não basta você ser capaz, precisamos de ajuda externa todo o tempo... O fato de eu ter 28 anos hoje e não ter me realizado ainda profissionalmente, confirma isso.” 

 
      Passagens redundantes nas reportagens agradam ao leitor? Passagens redundantes é o tema de sua monografia.
      Márcio escolheu este tema porque passou a observar que, de uns tempos para cá, alguns repórteres de telejornais começaram  usar a imagem  numa espécie de encenação, como se fossem atores. Para ele esse jogo de interpretações pode interferir nos fatos reais “de maneira ofuscante”. Márcio considera que isso poderia fazer com que o expectador do jornal não se ligue nos verdadeiros acontecimentos e que ele, o repórter, pode ser confundido com um "palhaço". “Eu acredito que o bom profissional do jornalismo deve tomar cuidado para não escorregar no excesso de interpretação e não deixar as reportagens com um ar de superficialidade."

     Para Márcio, fazer uma reportagem sem exageros no óbvio é muito difícil embora seja essencial. Dentro desse tema ele acredita que a tendência é que a espetacularização continue a crescer, porque esse tipo de jornalismo desperta a curiosidade do espectador e isso é o que interessa a quem comanda os jornais, que só querem vender seu produto. “Tudo não passa de uma grande mercantilização.” Uma pergunta que fica no ar ”Será que o leitor gosta mesmo de matérias repassadas assim?” É sobre isso que ele pretende pesquisar em busca de uma resposta.

                                                                            NandadiCássia 


Veja abaixo alguns exemplos de passagens jornalísticas do portfólio de um recém formado:

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011